Novo formato, via
Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), permite otimizar fluxo de caixa e
aumentar retorno financeiro da incorporadora
Julho de 2024 – NOTA DE IMPRENSA
O Santander acaba de
concluir a primeira operação do “ciclo estendido”, novo formato de
financiamento imobiliário criado pelo Banco que promete apoiar as
incorporadoras em todas as etapas da construção, desde aquisição do terreno até
os custos da obra e, posteriormente, financiamento aos mutuários adquirentes
dos imóveis.
Realizado através da
emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), a nova operação conta
com investidores aportando recursos em classes diferenciadas de risco, o que
viabiliza o financiamento de gastos que ocorrem antes do registro de
incorporação. “Os clientes ganham rapidez e mitigam o risco de desenvolvimento
do projeto em ter toda a solução do seu ciclo em apenas uma operação, com o
mesmo pacote de garantias”, explica Sandro Gamba, diretor de Negócios
Imobiliários do Santander. ““Esse formato inédito contemplará os benefícios das
ofertas de CRI’s, que financiam a exposição da etapa pré-obra e que hoje são
mais direcionados a Fundos Imobiliários, com custos e vantagens do tradicional
financiamento ofertado pelos Bancos, conhecido como Plano Empresário”, completa
Robson Bhering, Head de Negócios Imobiliários PJ.
Diferentemente da
maior parte das operações de permutas e demais operações de CRI’s, toda a
liquidação da operação ocorre através do repasse da carteira de recebíveis,
após a conclusão da obra, otimizando o fluxo de caixa e aumentando o retorno do
projeto.
“Com a recente
redução do volume da poupança o mercado tem debatido novos modelos de
financiamentos imobiliários. Seguindo esse movimento, o Santander na vanguarda
do setor oferta uma nova alternativa utilizando do mercado de capitais para
destinar crédito para apoiar Incorporadoras e Construtores em todo o ciclo
imobiliário”, finaliza Sandro Gamba.
Novas regras e
crescimento de emissões de CRIs
Desde fevereiro deste
ano o Conselho Monetário Nacional (CMN) apertou as regras para a emissão de
títulos de empresas abertas não relacionadas ao setor imobiliário. Conhecidos
como títulos incentivados, são investimentos que recebem isenção de Imposto de
Renda (IR), ou seja, os rendimentos distribuídos ao investidor não são
tributados iguais a outros investimentos.
De acordo com a
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o mercado de securitização se
desenvolveu nos últimos anos impulsionado pelos benefícios fiscais para pessoas
físicas. Em 2023, por exemplo, as emissões de CRI atingiram R$ 180 bilhões,
ante R$ 80 bilhões em 2018.
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