quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

O GOVERNO ACREDITA QUE O PAÍS MESMO COM TANTAS NECESSIDADES, ARMAR-SE É PRIORIDADE

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Armas de fogo ter ou não ter, eis a questão? Esta é uma indagação que de certa forma esta flutuando a sociedade brasileira no momento. Evidentemente este assunto não se encerrara com um decreto do novo governo, mas a partir do posicionamento deste governo está sociedade terá um novo aspecto, se positivo ou negativo só o tempo e a historia dirá.
Poderíamos argumentar que aonde as armas são de fácil acesso para o cidadão à violência não é menor, muito pelo contrário os índices são assustadores, um exemplo são os Estados Unidos onde se compra armas com certa facilidade e os casos envolvendo pessoas comuns, que cometeram crimes que abalaram não apenas o seu país, mas o mundo acontece quase todos os anos.
Mas vamos nos deter a nossa realidade, onde a violência domestica cresce assustadoramente a cada semana, onde nossas autoridades não sabem o que fazer para diminuir o número de feminicidio que já faz parte de nossa rotina, onde nossos presídios não têm mais espaços nem para os criminosos que estão lá. Onde educação de qualidade, saúde e ter uma casa própria são artigos de luxo, onde o desemprego e o subemprego têm suas maiores taxas na historia deste país. Poderíamos listar aqui, dezenas de necessidades e prioridades que qualquer governo bem intencionado que assumir este país tem obrigatoriamente que se preocupar.
Em vez de estarmos discutindo estas necessidades, estamos perdendo tempo em discutir quem tem o direito ou não a ter armas. É muito preocupante está discussão do direito ao porte de armas, porque abre espaço também para discussões do gênero, matar em legitima defesa, matar pela honra pode ser legal e de direito. Depois porque não termos a pena de morte? Costumo dizer que perder tempo é uma grande perca de tempo, a sociedade e os nossos governantes como um todo precisa prestar atenção ao que merece verdadeiramente atenção. Vivemos em um país continental onde de norte a sul de leste a oeste temos problemas infinitamente mais importantes para ser debatidos e postos na mesa, do que o direito a ter armas.

Por: Jota Santos

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

AGORA É ESPERAR PELO FUTURO

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O Brasil ainda vive a euforia de termos um grande governo, com a posse do presidente Bolsonaro, como em uma lua de mel neste momento tudo são flores. Não se pode falar a mesma coisa dos jornalistas que foram cobrir o evento da posse presidencial. Onde o sentimento nem de longe é de lua de mel, mas de uma grande crise de relacionamento.
O novo governo já dá demonstração que não morre de amores pela grande imprensa, salvo setores e emissoras que já estão comprometidas a ser pró-governo. Os relatos de dezenas de jornalistas tanto nacionais como estrangeiras que se aventuraram na cobertura da posse são no mínimo degradantes. Desde a humilhação de ter que ficar horas em espaços confinados até ter que morder as frutas que lavavam para seus lanches, para provarem que não estavam envenenadas.
Como euforia é um estagio momentâneo, para a saúde do bom senso ela passa e o ser volta à realidade. Imaginamos que com passar dos meses e a acomodação de suas respectivas cadeiras, o grupo que esta assumido as rédeas deste país, comece não só a perceber, mas a mostrar que não descobriram o Brasil, ele já esta ai a mais de 500 anos.
A imprensa já esta sentindo que serão quatro anos de muitas emoções e no final vai render varias historias. Réstea saber se o povo vai assimilar e como vai entendê-las, por que no final nunca são os mocinhos (o povo) que sai ganhando.

Por: Jota Santos



terça-feira, 1 de janeiro de 2019

E AGORA TUDO DE NOVO

    Foto: internet


Pronto já estamos no novo ano, primeiro dia de 2019, hoje é aquele dia em que tudo se começa, esperanças se renovam, expectativas são criadas. É o marco zero de todos nós, afinal de contas ele foi esperado durante doze meses, passamos todo o ano velho esperando o novo para nos renovarmos e nos enchermos de ânimos para uma vida nova onde tudo vai ser diferente e muito melhor.
Você já se perguntou, porque muitas vezes esse pacote de expectativas não se confirma? Porque parece que é sempre a mesma coisa? Entra ano e sai ano e você se pega renovando os desejos de nova dieta, o emprego do seu sonho, um grande amor na  sua vida. O agora tudo vai ser diferente já virou clichê, já se deu conta disso. Talvez até tenha se dado, mas como todo mundo faz, porque não fazer também, não é verdade?
Evidentemente não tenho respostas precisas para estes questionamentos, até porque também estou inserido neste grupo de fazedores de promessas de ano novo vida nova. Mas depois de tanto tempo, fazendo e refazendo planos que quase sempre são deixados de lado ou esquecidos na metade do ano novo que vai ficando velho, ao acordar nesse dia primeiro, resolvi olhar para dentro de mim e procurar vê qual o  grau de comprometimento comigo mesmo, não com o ano que esta chegando ou com tradições, observe que nos prendemos a certas superstições tão sem sentidos e juramos que funciona, como pular sete ondas, comer ervilhas e tantas outras.
Depois de pensar muito a respeito percebo que o grande problema é a falta de compromisso que temos conosco mesmo, enquanto perdemos tempo, perdendo tempo. Todas essas tradições que são criadas e inventadas de gerações e gerações, não passam de infantilidades que servem apenas para disfarçar nossa irresponsabilidade com o nosso eu. Por tanto hoje como qualquer outro dia é hora de abrirmos os olhos para as coisas que realmente nos interessa e sabemos que precisa mudar e serem feitas de verdade em nossas vidas, basta de protelações, a mudança é sempre pra já, logico que toda escada só se sobe pelo primeiro degrau, então vamos subi-lo independente da data, o importante é que seja sempre hoje, pois a única certeza que temos é do hoje.

Por: Jota Santos