Com o objetivo de
fomentar o combate ao racismo estrutural e exaltar o papel e protagonismo da
mulher no município, a Secretaria de Políticas Sociais e Direitos Humanos do
Paulista promoveu, nesta sexta-feira (28), no Clube Municipal do Nobre, ações
alusivas ao Dia da Mulher Latino-Americana e Caribenha, que transcorreu na
terça-feira (25.07). O evento foi recheado de conteúdos sobre cidadania,
educação, beleza, gastronomia, atrações culturais e empreendedorismo para as
mulheres negras da nossa cidade e contou com ações de saúde como
auriculoterapia e aplicação de ventosas para os visitantes.
De acordo com a
diretora de Promoção da Igualdade Racial, Nathália Bringel, o evento alertou,
entre outras questões, para o enfrentamento ao feminicídio e ao preconceito
racial. “Por causa da discriminação pela cor da pele e origem, muitas mulheres
em nosso país são vitimas dessa triste realidade. Nosso público alvo, na
programação, foi a sociedade civil e, também, os estudantes, além dos ativistas
dos movimentos sociais. Ainda contamos com o apoio e participação do Conselho
Municipal de Igualdade Racial que escolheu mulheres negras representantes de vários
setores que fazem acontecer em nossa cidade, para serem homenageadas como por
exemplo as trancistas que são uma referência cultural afro-latino-americana”,
afirmou Nathália Bringel.
“Me sinto muito feliz
como mulher de origem negra e empreendedora e de participar do evento. Tive a
oportunidade de expor meu trabalho e expandir meus contatos. Tudo isso aumenta
minha autoestima e me ajuda como ser humano”, disse a empreendedora de tecidos
para cozinha, Emilly Oliveira, de 25 anos, moradora do bairro de Paratibe.
"Precisamos
informar a sociedade sobre a importância do dia (25) de julho como referência
de resistência e combate ao racismo. Devemos homenagear as mulheres negras e
latinas da América. A Prefeitura do Paulista está de parabéns por difundir nossa
cultura. Isso nos legitima porque nós construímos a cidade e pertencemos a ela”, ressaltou a grafiteira,
Nathê Ferreira, de 28 anos, moradora do bairro de Nossa Senhora do Ó.
No mesmo sentido, a
estudante do 8.° ano da Escola Municipal José Firmino da Veiga, Maria Eduarda,
de 15 anos, falou sobre a impressão do que aprendeu nas palestras. “É muito bom
reconhecer a cultura negra. A representatividade que vi aqui serve para como pessoa
levar conhecimento ao meu lar, família e as pessoas de meu bairro sobre o
respeito às diferenças e a diversidade do mundo”, expressou.
Matéria: Armando
Fuentes
Fotos: Divulgação
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