Integrantes do governo brasileiro minimizam as
recentes falas dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump às
vésperas da reunião prevista para acontecer neste domingo (26), na Malásia. O
encontro tem como objetivo discutir uma saída para a crise entre Brasil e
Estados Unidos.
A avaliação é de que nem a fala de Lula – que
voltou a defender o comércio em moedas locais entre os países dos Brics –, nem
o comentário de Trump – que declarou que a tarifa de 50% sobre a carne
brasileira salvou a pecuária americana – têm potencial para comprometer as
negociações.
Lula apenas reforçou uma defesa antiga e já
conhecida, enquanto Trump mirou o público interno. As declarações, porém,
soaram indigestas. Apesar da sinalização positiva de Brasil e EUA para a
conversa, a agenda entre os dois presidentes ainda não foi oficialmente
confirmada. Nem sequer um protocolo para a eventual reunião foi divulgado.
Nesta quinta-feira (23), durante o fórum econômico em Jacarta, capital da Indonésia, Lula voltou a defender o comércio em moedas locais, sem uso do dólar, entre os membros dos Brics. Em julho, Trump havia dito que o grupo estava “tentando destruir o dólar”.
Fonte: GRUPO METROPOLE

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