quarta-feira, 4 de setembro de 2019

METRALHANDO A EDUCAÇÃO

     foto: internet

“O projeto de Lei Orçamentária de 2020 foi encaminhado ao Congresso Nacional pelo governo federal na última sexta-feira (30). O MEC terá um orçamento previsto de R$ 101 bilhões em 2020, contra R$ 122 bilhões aprovados para 2019. O MEC passa por um contingenciamento de cerca de R$ 6 bilhões, que atinge da educação básica ao ensino superior”. (Jornal do Brasil) Depois do “contingenciamento” ou cortes de verbas para as universidades, esse é mais um soco no estomago da educação.
A impressão é que o governo elegeu alguns vilões que precisam ser exterminados do cotidiano brasileiro, como previdência, direitos trabalhistas, mas como a educação nenhuma outra vem sendo tão duramente torturada. Em varias demonstração a educação é colocada em segundo plano, “Jair Bolsonaro postou em sua conta no Twitter a seguinte informação: “o Ministro da Educação Abraham Weintraub estuda descentralizar investimento em faculdades de filosofia e sociologia (humanas). Alunos já matriculados não serão afetados. O objetivo é focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina”.(Gazeta do Povo). “Levantamento divulgado nesta segunda-feira (15) pelo jornal Folha de S.Paulo mostra que o governo, além de não investir, também “esvaziou” ações voltadas para a educação básica, como programais de apoio a educação em tempo integral, construção de creches, alfabetização e ensino técnico. Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) e Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo (Siop)”.
Esses são alguns dos muitos exemplos que comprovam no mínimo falta de boa vontade com a educação brasileira. Um país que não se preocupa verdadeiramente com o seu futuro, não prioriza a educação. Nunca foi tão necessário gritarmos por socorro, a Amazônia pede socorro, o trabalhador pede socorro, o aposentado pede socorro e a educação também pede socorro. O povo já está com a bandeira brande nas mãos, resta o governo cessar fogo.

Por: Jota Santos  




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