Para fortalecer a
rede de assistência no município de pessoas que convivem com a doença
falciforme, a Prefeitura de Paulista, através da Secretaria de Saúde, está
lançando a campanha para cadastro sobre enfermidade. O trabalho que tem
realização da Superintendência de Políticas Estratégicas e coordenação da Saúde
Integral da População Negra, será feito por meio de um questionário para
coletar dados epidemiológicos, disponibilizado pelo link:
https://docs.google.com/forms/d/1haWSQgKo8AWJ6R-9pVB83driFpkrEoSiWdZdWFK1C8U/edit
Segundo o coordenador
de Saúde Integral da População Negra e de Terreiros / LGBTQIAPN+, Anderson
Oliveira a doença falciforme é genética e hereditária, a qual acomete as
hemoglobinas e, devido a essa mudança, forma a hemoglobina (S) ou outras
hemoglobinas mutantes, onde a morfologia da célula que normalmente é oval, pode
formar um vaso oclusão, estase venosa.
“Teremos um fórum
sobre a doença falciforme, que será no dia 07 de julho. O tema será: A
contemporaneidade da doença falciforme em pessoas vivendo e convivendo, uma
abordagem multidisciplinar.
A doença tem uma
prevalência na população negra e parda no mundo conforme é relatado em alguns
estudos. Em Pernambuco, para cada 1,4 mil nascidos vivos, um tem a doença
falciforme. E para cada 23 nascidos vivos, um tem o traço para a doença
falciforme”, disse o servidor municipal.
A condição é
patológica, compromete o processo de carregamento do oxigênio exercido pela
estrutura oval. O processo desencadeia alterações fisiológicas, podendo ter
como relato dos pacientes dor no corpo, inchaço nas articulações, dificuldade
respiratória, dor torácica e abdominal, priapismo em homens.
O diagnóstico é
realizado no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de
Triagem Neonatal (PNTN), onde o sangue do neonato é colhido no calcanhar, sendo
assim denominado de “teste do pezinho”.
Matéria: Armando
Fuentes
Fotos: Divulgação
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