De acordo com Arley Junior, estrategista de
Investimentos do Santander, a Renda Fixa segue à frente de outros investimentos
nas indicações, mas, muito além disso, há oportunidades para o investidor
apostar na diversificação da carteira. "Mesmo diante de um contexto de
incertezas domésticas e de volatilidade geopolítica no exterior, temos
observado algumas oportunidades de preços em outros investimentos, que podem
buscar uma rentabilidade mais atrativa, com risco adequado ao perfil do
investidor", diz o especialista.
Diante de um cenário mais desafiador para os
mercados, os níveis de taxas dos títulos prefixados e atrelados à inflação se
mantiveram elevados, e Arley indica que é um bom momento para alocação. Para
ele, tanto os títulos públicos, como as NTN-Bs e LTNs, como os títulos
privados, como CRI, CRA e Debêntures incentivadas continuam com taxas acima da
média histórica.
Na Renda Variável local, o estrategista avalia
oportunidades, mas com cautela. "Ainda que tenhamos observado uma alta
recente, com a taxa de juros em patamares mais elevados, o mercado de ações
tende a ter um maior desafio de performance, porém é importante considerar que
a escolha das ações faz muita diferença na hora de montar a carteira. É
importante não olhar única e exclusivamente o índice e, sim, setores e
empresas, sempre contando com a experiência de um especialista", afirma
Arley.
Por fim, o estrategista do Santander reforça a
importância de complementar a carteira com investimentos no exterior. "Um
portfólio bem estruturado e diversificado é composto por investimentos globais,
que ampliam as oportunidades de retornos elevados, podendo participar dos
resultados das maiores empresas do mundo, além de contribuir para a diluição de
risco da carteira", recomenda.
Foto: Divulgação
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