Para contemplar a
contratação de jovens em vulnerabilidade social do município como menores
aprendizes em empresas do município, nesta terça-feira (26.09), um trabalho
integrado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Ministério Público do
Trabalho de Pernambuco (MPT-PE), Ministério Público de Pernambuco (MPPE), e
Superintendência do Ministério do Trabalho em Pernambuco (MTEP) com a
participação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Agropecuária e Pesca
da Prefeitura de Paulista, tratou dos aspectos de cumpimentos das cotas
estabelecidas por lei para que empresas contratem os mesmos para o primeiro
emprego.
Durante o evento, que
foi realizado no auditório do Centro Universitário Maurício de Nassau
(Uninassau), no centro da cidade, os representantes dos órgãos públicos
ressaltaram os resultados do encontro e as ações a serem efetuadas pelo setor
privado.
“Paulista está em seu
melhor momento de expansão econômica. Esse trabalho é essencial para que a
inclusão social acompanhe o crescimento da cidade. Daqui a 15 anos muitos
desses jovens serão diretores de empresas e profissionais que vão ampliar os
rumos de nosso país”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico,
Agropecuária e Pesca da Prefeitura de Paulista, Raimundo Lopes.
“Esse encontro de
hoje foi essencial para impulsionar a absorção desses jovens ao mercado de
trabalho. Aqui temos os representantes que fiscalizam o cumprimento do que está
descrito em lei. Todo mês vemos o anúncio da chegada de novos empreendimentos
na cidade. Temos 1000 vagas à disposição em Paulista para isso já estamos
encaminhando 110 vagas. Vamos intensificar as ações para chegar ao objetivo
final das mil”, afirmou a promotora de Justiça da Infância e Juventude do
Ministério de Público de Pernambuco de Paulista, Rafaela Melo.
De acordo com o juiz
da Vara de Infância e Juventude de Paulista, Ricardo de Sá Leitão, essa é uma
ação para conscientizar o setor privado no cumprimento da legislação acerca da
cota de aprendizes dentro das empresas. “Estamos satisfeitos pela presença do
setor privado neste ato. Dessa forma, estamos trabalhando para garantir o
acesso desses jovens ao mercado de trabalho em uma cidade que cresce com muita
pujança pela atração de muitos investimentos”, destacou o magistrado.
No mesmo sentido, a
procuradora do MPT-PE, Jailda Pinto, ressaltou os aspectos tratados no
encontro. “Paulista é uma referência em desenvolvimento econômico em
Pernambuco, nesse sentido as empresas da cidade necessitam cumprir a cota legal
de contratação de menores aprendizes. A empresa que tenha mais de 7 empregados
têm a obrigação de contratar de 5 a 15% dessa mão de obra, e que
preferivelmente estejam em situação de vulnerabilidade social para conseguir o
direito à profissionalização. É Importante destacar que esses jovens devem
estar matriculados na escola, dessa forma também se garante o direito à
aquisição de conhecimento”, frisou a servidora federal.
Ainda sobre a
questão, a auditora Fiscal do Trabalho e coordenadora de Aprendizagem na
Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco, Simone Brasil, destacou o
resultado da atividade. “Tivemos um excelente quorum no evento. As empresas
compelidas atenderam ao nosso chamado. Estamos iniciando por Paulista esse
modelo de trabalho e isso se deve a representatividade do município na geração
de emprego na região. O trabalho está dando excelentes resultados”, concluiu a
representante do órgão.
Foto: Armando Fuentes
Matéria: Armando
Fuentes
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