domingo, 26 de fevereiro de 2023

IRMÃ LENE: SEMPRE SERVINDO E AJUDANDO

Indo direto ao ponto, hoje nosso blog vai relembrar mais um pouco da história de Lucilene Francisca Dias Oliveira, ou simplesmente como todos a conhecem, Irmã Lene. Natural da Cidade do Paulista, nasceu no dia 28 de Maio de 1970, filha de Lucila e José. O pai era muito conhecido, o seu Zezinho do riso da noite. Ela desde cedo muito guerreira, ajudando o pai no bar, na Ceasa e vendendo água. Aprendeu com todas as dificuldades que enfrentou desde a infância, o quanto precisaria ser forte, as dores e obstáculos do início de sua vida, transformaram-se em estímulo para ajudar sua comunidade e todas as pessoas próximas e até aquelas que ela nem conhece.

 

Como uma mulher de fé, sempre esteve à disposição da sua igreja, nunca se negando a ajudar os seus irmãos, mesmo que, na nossa opinião, não tenha ela, o reconhecimento por parte da própria igreja que já é membro a mais de trinta anos. Lembra-se? Jesus estava na sinagoga, onde fez uma leitura e, ao terminar de ler afirmou: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura” (Lc 4,21-30). Seus amigos e conterrâneos elogiam a sabedoria e as palavras de Jesus. Estavam admirados com o que viam, até que, lembraram-se de algo muito importante:

Como puderam esquecer-se disso? Aquele que ali estava dizendo maravilhas era alguém que conheciam desde sua infância. Nascido em Nazaré, criado entre eles e filho de José, um humilde e pobre carpinteiro. Depois que se lembraram disso suas palavras perderam a beleza, perderam a credibilidade e Jesus foi rejeitado.

“Nenhum profeta é bem recebido em sua pátria”. Com essas palavras Jesus quer explicar o motivo pelo qual não fez milagres em Nazaré. Sabia que se fizesse milagres seria questionado e desprezado, pois para aquele povo, ele era simplesmente o filho de um operário.

Ainda hoje é assim. Supervalorizamos o rico forasteiro desconhecido e taxamos de incompetentes os pobres da região. Se não estiver trajando terno e gravata, se não tiver título de doutor, se não usar colarinho branco, não acreditamos em suas palavras nem no seu poder de realização.

Estamos usando essa passagem bíblica, apenas para lembrar o quanto, às vezes somos injustos com as pessoas que sempre estão perto da gente fazendo o bem, pessoas que não medem distância para nos ajudar, pessoas que estão sempre com um sorriso no rosto e os braços abertos na nossa direção, mas não damos importância, ou não a importância que realmente pessoas assim, merecem. Queremos que o nosso leitor entenda que o personagem que estamos trazendo hoje, Lucilene Francisca Dias Oliveira, ou simplesmente como todos a conhecem, Irmã Lene, é uma mulher de extrema importância tanto para a comunidade de Paratibe, como para a cidade do Paulista. Por um simples motivo: são pessoas como a Irmã Lene, que faz o bem, não apenas em algumas épocas do ano ou com o interesse de cargos que possa beneficiá-la financeiramente ou qualquer outro motivo. Mas, faz o bem por amor ao seu próximo, que o mundo precisa reconhecer e valorizar.


Deixarei como reflexão para esse domingo, uma pergunta: sabemos valorizar as pessoas que realmente estão conosco, no dia a dia, tanto na vida pessoal como na nossa comunidade?

Repórter: Jota Santos

 


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