Indo direto ao ponto,
hoje nosso blog vai relembrar mais um pouco da história de Lucilene Francisca
Dias Oliveira, ou simplesmente como todos a conhecem, Irmã Lene. Natural da
Cidade do Paulista, nasceu no dia 28 de Maio de 1970, filha de Lucila e José. O pai era muito conhecido, o seu Zezinho do riso da noite. Ela desde cedo muito
guerreira, ajudando o pai no bar, na Ceasa e vendendo água. Aprendeu com todas
as dificuldades que enfrentou desde a infância, o quanto precisaria ser forte,
as dores e obstáculos do início de sua vida, transformaram-se em estímulo para
ajudar sua comunidade e todas as pessoas próximas e até aquelas que ela nem
conhece.
Como uma mulher de
fé, sempre esteve à disposição da sua igreja, nunca se negando a ajudar os seus
irmãos, mesmo que, na nossa opinião, não tenha ela, o reconhecimento por parte
da própria igreja que já é membro a mais de trinta anos. Lembra-se? Jesus
estava na sinagoga, onde fez uma leitura e, ao terminar de ler afirmou: “Hoje
se cumpriu esta passagem da Escritura” (Lc 4,21-30). Seus amigos e conterrâneos
elogiam a sabedoria e as palavras de Jesus. Estavam admirados com o que viam,
até que, lembraram-se de algo muito importante:
Como puderam
esquecer-se disso? Aquele que ali estava dizendo maravilhas era alguém que
conheciam desde sua infância. Nascido em Nazaré, criado entre eles e filho de
José, um humilde e pobre carpinteiro. Depois que se lembraram disso suas
palavras perderam a beleza, perderam a credibilidade e Jesus foi rejeitado.
“Nenhum profeta é bem
recebido em sua pátria”. Com essas palavras Jesus quer explicar o motivo pelo
qual não fez milagres em Nazaré. Sabia que se fizesse milagres seria
questionado e desprezado, pois para aquele povo, ele era simplesmente o filho
de um operário.
Ainda hoje é assim.
Supervalorizamos o rico forasteiro desconhecido e taxamos de incompetentes os
pobres da região. Se não estiver trajando terno e gravata, se não tiver título
de doutor, se não usar colarinho branco, não acreditamos em suas palavras nem
no seu poder de realização.
Estamos usando essa
passagem bíblica, apenas para lembrar o quanto, às vezes somos injustos com as
pessoas que sempre estão perto da gente fazendo o bem, pessoas que não medem
distância para nos ajudar, pessoas que estão sempre com um sorriso no rosto e
os braços abertos na nossa direção, mas não damos importância, ou não a
importância que realmente pessoas assim, merecem. Queremos que o nosso leitor
entenda que o personagem que estamos trazendo hoje, Lucilene Francisca Dias
Oliveira, ou simplesmente como todos a conhecem, Irmã Lene, é uma mulher de
extrema importância tanto para a comunidade de Paratibe, como para a cidade do
Paulista. Por um simples motivo: são pessoas como a Irmã Lene, que faz o bem,
não apenas em algumas épocas do ano ou com o interesse de cargos que possa
beneficiá-la financeiramente ou qualquer outro motivo. Mas, faz o bem por amor
ao seu próximo, que o mundo precisa reconhecer e valorizar.
Deixarei como
reflexão para esse domingo, uma pergunta: sabemos valorizar as pessoas que
realmente estão conosco, no dia a dia, tanto na vida pessoal como na nossa
comunidade?
Repórter: Jota Santos
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