Indo direto ao ponto, a gestão do prefeito Yves
Ribeiro, indo na contramão do que vinha acontecendo nos últimos quatro anos,
aonde a liberação indiscriminada e sem nenhum critério de agrotóxico feita no
governo Bolsonaro, visto que foram liberados 1.257 no total, dos quais apenas
160 de ação biológica, sendo mais uma herança maldita desse governo. A
prefeitura hoje faz um belíssimo trabalho de educação agrária, levando
instrução ao pequeno agricultor, para ele saber tirar o melhor da sua terra,
mas respeitando o meio ambiente e preservando a qualidade de vida. Vejamos as
iniciativas realizadas no município:
“Dentro da programação da III Semana
Intermunicipal de Ciência e Tecnologia do Paulista, agricultores de povos
tradicionais do Paulista participaram, entre os dias 3 e 5/02, de um
treinamento agroecológico para o incentivo da produção de alimentos, como frutas,
verduras e hortaliças, sem a utilização de agrotóxicos. As oficinas ocorreram
na Mata do Ronca, em Paulista, e foram promovidas pela Prefeitura, com
financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), junto com a Associação Kapi'wara (Capivara), que desde 2016 realiza
esse trabalho.
Nas aulas e treinamento foram colocados em prática
a compostagem sistema no qual microrganismos, como fungos e bactérias,
transformam a matéria orgânica em um excelente adubo, a cobertura de solos com
matéria orgânica para evitar a degradação pela erosão da chuva e sol, e o
consórcio de culturas diferentes de plantas que é importante pois as plantas se
ajudam entre si se proteger de pragas tendo como a referência às florestas e as
matas que são ecossistemas coletivos.
Para a técnica em Agroecologia de Formação ,
educadora popular e Ilustradora da associação, Mariana Sobral, esses momentos
de troca de conhecimentos, renovação de saberes, incentivo à produção
agroecológica e fortalecimento comunitário, dá o protagonismo ao agricultor e
sua autoestima é estimulada.
“Atrelar o saber secular dos agricultores, passado
através das gerações as técnicas e novas tecnologias que procuram a produção
sustentável e, sobretudo, sem agrotóxicos que agridem o meio ambiente e podem
causar doenças futuras por contaminação desses produtos tóxicos, é primordial”,
explicou a especialista.
“Para nós, é importante estarmos organizados
coletivamente como associação para realizarmos o planejamento do plantio e o
semear do solo, a colheita e venda dos produtos, levando em conta o ciclo de
cada cultura e a demanda do mercado interno, para nosso consumo, e o externo,
para comercialização”, declarou o produtor rural Julio Bento.
O trabalho também permitiu a reorganização dos
produtores familiares, no sentido de realizar mutirões por áreas de
necessidades em cada propriedade rural, de cada agricultor.
“O resultado final de todas essas atividades é o
de, além de fortalecer a agricultura familiar no município, incentivar a
produção de alimentos sadios e com valor agregado, permite realizar o Cadastro
do Agricultor Familiar (CAF) que será a próxima etapa a ser realizada pela
Prefeitura do Paulista”, explicou o coordenador do Núcleo de Sustentabilidade
(NSU) da Secretaria Executiva de Meio Ambiente de Paulista (SEMA), Silvio
Batista”.
Matéria: Armando Fuentes
Fotos: Armando Fuentes, Thiago França, Sílvio
Batista
Repórter Noticiarista: Jota Santos
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