domingo, 19 de março de 2023

COMO A FAMÍLIA BOLSONARO DESRESPEITA OS SEUS SEGUIDORES

Indo direto ao ponto, a família Bolsonaro gosta mesmo de aparecer, sem se importar como isso aconteça. Dois episódios nessa semana chamou-nos a atenção, o primeiro foi o "tapa na cara" dada nos seus seguidores mais fies, aqueles que se propuseram a ir para ruas, acampar na frente dos quartéis implorando um golpe, para trazer de volta o famigerado “mito”. Acompanhemos:

 

“Ciente dos problemas que Jair Bolsonaro enfrentará com a Justiça brasileira no âmbito do inquérito dos atos golpistas que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) segue tentando isentar seu pai da culpa pelo movimento antidemocrático. Desta vez, no entanto, o filho do ex-presidente abandonou os golpistas presos pela invasão à sede dos Três Poderes ao dizer que eles agiram por conta própria.

“Ele [Bolsonaro] não mandou ninguém ir para as ruas. Se ele fala ‘vai pra casa’ é porque ele tem uma liderança naquele pessoal e aí vincula o presidente em todo esse problema. É o que a esquerda mais quer”, declarou em entrevista nesta sexta-feira (17) ao programa "Pânico", da Jovem Pan”. (FORUM)


Como podemos observar os seguidores que estavam servindo como massa de manobra, hoje não passa de um bagaço de laranja, que não tem mais o que se aproveite, então se joga no lixo. O outro episódio, foi, também, baseado em mais um discurso de ódio do clã, protagonizado mais uma vez pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que não poderia ser diferente, fez acusações irresponsáveis, dentro dessa tão já conhecida diarreia mental bolsonarista. Vejamos:

“Eduardo Bolsonaro (PL-SP) arrumou um problema ao tentar associar Flávio Dino ao tráfico de drogas e, mais uma vez, criminalizar uma comunidade do Rio de Janeiro. Na noite desta quinta-feira (16), o ministro da Justiça anunciou que entrará com ações e representações contra o deputado filho de Jair Bolsonaro.

Na quarta-feira (15), Eduardo foi à tribuna da Câmara para acusar Dino de envolvimento com o tráfico por ter comparecido na última segunda-feira (13) ao Complexo da Maré, na capital fluminense, para o lançamento de um boletim sobre violência, pelo simples fato de que o ministro chegou ao local com uma comitiva de "apenas 2 carros e sem trocar tiros".

"Flávio Dino foi visitar o Complexo da Maré, comunidade dominada pelo tráfico de drogas mais bem armada do Rio de Janeiro, com dois carros. Ou seja, tá tudo armado com o tráfico de drogas. Galera do CPX tá, ó, pode chegar que tá na boa", disparou Eduardo Bolsonaro.

Na mesma sessão, o filho de Bolsonaro foi rebatido por Glauber Braga (PSOL-RJ) com verdades incômodas. O parlamentar relembrou da apreensão de 117 fuzis - a maior do Rio de Janeiro -, em 2019, na casa de um amigo de Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes que morava no Vivenda da Barras, condomínio onde Jair Bolsonaro vivia, e ainda da apreensão de 37 kg de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) durante o governo Bolsonaro.

"É engraçado porque o deputado Eduardo Bolsonaro, sempre que tem a oportunidade, tenta criminalizar alguma comunidade do Rio de Janeiro. Só que a maior apreensão de armas e fuzis foi feita a partir da pista de onde? Do condomínio do pai dele! A grande apreensão de cocaína tava onde? No avião do pai dele! Ora, ora ora... Tá querendo enganar a quem?", disparou Glauber.

Subiu o tom

Dino, por sua vez, já havia reagido à intervenção de Eduardo Bolsonaro na manhã desta quinta-feira, afirmando que não tem medo de "gritos de milicianos nem de milicianinhos". Já na parte da noite, o ministro da Justiça subiu o tom e anunciou medidas judiciais contra o filho do ex-presidente.

"Diante de discursos absurdos sobre visita que fiz a uma entidade comunitária na Favela da Maré, em respeito à imensa maioria de gente honesta que lá reside, irei propor ações e representações. Não admito agressões covardes contra pessoas pobres. E farei mais visitas a comunidades", escreveu Dino através das redes sociais”.(FORUM)

Quando penso nessa família, confesso que chego a lembrar de alguns desenhos animados que via na infância, não sei se o leitor também chegou a vê-los, mas refiro-me a família metralha, e imagino ela sendo chefiada pelo Dick Vigarista. Comparações a parte, uma coisa é certa, esse grupo não deixou e nem deixará nenhum legado positivo para o Brasil.

Foto: Imagem de divulgação

Repórter: Jota Santos



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