Indo direto ao ponto,
a família Bolsonaro gosta mesmo de aparecer, sem se importar como isso
aconteça. Dois episódios nessa semana chamou-nos a atenção, o primeiro foi o "tapa na cara" dada nos seus seguidores mais fies, aqueles que se propuseram a ir
para ruas, acampar na frente dos quartéis implorando um golpe, para trazer de
volta o famigerado “mito”. Acompanhemos:
“Ciente dos problemas
que Jair Bolsonaro enfrentará com a Justiça brasileira no âmbito do inquérito
dos atos golpistas que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado
federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) segue tentando isentar seu pai da culpa pelo
movimento antidemocrático. Desta vez, no entanto, o filho do ex-presidente
abandonou os golpistas presos pela invasão à sede dos Três Poderes ao dizer que
eles agiram por conta própria.
“Ele [Bolsonaro] não
mandou ninguém ir para as ruas. Se ele fala ‘vai pra casa’ é porque ele tem uma
liderança naquele pessoal e aí vincula o presidente em todo esse problema. É o
que a esquerda mais quer”, declarou em entrevista nesta sexta-feira (17) ao
programa "Pânico", da Jovem Pan”. (FORUM)
Como
podemos observar os seguidores que estavam servindo como massa de manobra, hoje
não passa de um bagaço de laranja, que não tem mais o que se aproveite, então
se joga no lixo. O outro episódio, foi, também, baseado em mais um discurso de
ódio do clã, protagonizado mais uma vez pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro
(PL-SP), que não poderia ser diferente, fez acusações irresponsáveis, dentro
dessa tão já conhecida diarreia mental bolsonarista. Vejamos:
“Eduardo Bolsonaro
(PL-SP) arrumou um problema ao tentar associar Flávio Dino ao tráfico de drogas
e, mais uma vez, criminalizar uma comunidade do Rio de Janeiro. Na noite desta
quinta-feira (16), o ministro da Justiça anunciou que entrará com ações e
representações contra o deputado filho de Jair Bolsonaro.
Na quarta-feira (15),
Eduardo foi à tribuna da Câmara para acusar Dino de envolvimento com o tráfico
por ter comparecido na última segunda-feira (13) ao Complexo da Maré, na
capital fluminense, para o lançamento de um boletim sobre violência, pelo
simples fato de que o ministro chegou ao local com uma comitiva de "apenas
2 carros e sem trocar tiros".
"Flávio Dino foi
visitar o Complexo da Maré, comunidade dominada pelo tráfico de drogas mais bem
armada do Rio de Janeiro, com dois carros. Ou seja, tá tudo armado com o
tráfico de drogas. Galera do CPX tá, ó, pode chegar que tá na boa", disparou
Eduardo Bolsonaro.
Na mesma sessão, o
filho de Bolsonaro foi rebatido por Glauber Braga (PSOL-RJ) com verdades
incômodas. O parlamentar relembrou da apreensão de 117 fuzis - a maior do Rio
de Janeiro -, em 2019, na casa de um amigo de Ronnie Lessa, assassino de
Marielle Franco e Anderson Gomes que morava no Vivenda da Barras, condomínio
onde Jair Bolsonaro vivia, e ainda da apreensão de 37 kg de cocaína em um avião
da Força Aérea Brasileira (FAB) durante o governo Bolsonaro.
"É engraçado
porque o deputado Eduardo Bolsonaro, sempre que tem a oportunidade, tenta
criminalizar alguma comunidade do Rio de Janeiro. Só que a maior apreensão de
armas e fuzis foi feita a partir da pista de onde? Do condomínio do pai dele! A
grande apreensão de cocaína tava onde? No avião do pai dele! Ora, ora ora... Tá
querendo enganar a quem?", disparou Glauber.
Subiu o tom
Dino, por sua vez, já
havia reagido à intervenção de Eduardo Bolsonaro na manhã desta quinta-feira,
afirmando que não tem medo de "gritos de milicianos nem de milicianinhos".
Já na parte da noite, o ministro da Justiça subiu o tom e anunciou medidas
judiciais contra o filho do ex-presidente.
"Diante de
discursos absurdos sobre visita que fiz a uma entidade comunitária na Favela da
Maré, em respeito à imensa maioria de gente honesta que lá reside, irei propor
ações e representações. Não admito agressões covardes contra pessoas pobres. E
farei mais visitas a comunidades", escreveu Dino através das redes sociais”.
Quando penso nessa
família, confesso que chego a lembrar de alguns desenhos animados que via na
infância, não sei se o leitor também chegou a vê-los, mas refiro-me a família
metralha, e imagino ela sendo chefiada pelo Dick Vigarista. Comparações a
parte, uma coisa é certa, esse grupo não deixou e nem deixará nenhum legado positivo
para o Brasil.
Foto: Imagem de
divulgação
Repórter: Jota Santos
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