quinta-feira, 9 de março de 2023

DIFÍCIL SABER QUAL O PIOR: BOLSONARO ANTES OU DEPOIS

Indo direto ao ponto, Bolsonaro teve uma saída da presidência inédita no Brasil, passou dois meses escondido em Brasília, quando soube que tinha perdido as eleições, que ele tinha declarado que só Deus o tiraria da presidência, o povo esperava que ele fosse um homem de fé e aceitasse a decisão, mas isso não aconteceu e agora está refugiado no EUA. Não passou a faixa presidencial, como seria civilizado, mas aqui para nós, fomos ingênuos em acreditar nessa teoria. Passou quatro anos pregando além de violência, que era um homem humilde, que escrevia com caneta bique e comia cachorro quente, mas hoje sabemos que estourou o cartão corporativo, comendo do bom e do melhor. E para um ser tão desprendido do material, esconder um presente no valor de 3 milhões de euros (R$ 11,5 milhões), que não lhe pertencia, é, no mínimo, controverso . Mas ele ainda tem uma boa imagem, criada por bons e muito bem pagos, marqueteiros, que dominam muito bem as redes sociais, que é o reduto eleitoral do bolsonarismo. Agora parece que há uma luz amarela, que alerta para a desmontagem desse personagem. Acompanhemos as últimas do xerife:

 

“O presidente Jair Bolsonaro recebeu pessoalmente o segundo pacote de joias da Arábia Saudita que chegou ao Brasil pelas mãos da comitiva do então ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque. No estojo estavam relógio, caneta, abotoaduras, anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça Chopard.

O Estadão teve acesso a documentos oficiais que comprovam que o pacote foi entregue no Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República. O recebido indicando que Bolsonaro recebeu as joias de diamantes foi assinado pelo funcionário Rodrigo Carlos do Santos às 15 horas e 50 minutos do dia 29 de novembro de 2021. O documento traz um item no qual questiona se o item foi visualizado por Bolsonaro. A resposta: “sim”.

Antes, as joias ficaram por mais de um ano nos cofres do Ministério de Minas e Energia. Elas chegaram ao Brasil trazidas pelo então ministro Bento Albuquerque em outubro de 2021. Ele não declarou o ingresso dos diamantes, o que pela legislação é um crime. No mesmo voo, estava o assessor do ministro com outro estojo da marca Chopard, contendo um colar, um par de brincos, relógio e anel estimados em 3 milhões de euros (R$ 11,5 milhões). Essas peças, porém, foram apreendidas pela Receita Federal quando o assessor do ministro também tentou entrar com elas ilegalmente no País, como revelou o Estadão”. (JB)

“O MPF tem um inquérito em aberto sobre a entrada das joias, assim como a Polícia Federal (PF). O conjunto de joias que seria destinado à então primeira-dama Michelle Bolsonaro, avaliado em R$ 16,5 milhões, foi apreendido em outubro de 2021 em Guarulhos.

Há também uma segunda caixa, que foi parar no acervo pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro, que continha um relógio com pulseira de couro, par de abotoaduras, caneta rosa gold, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard.

Esse conjunto foi trazido ao Brasil pela comitiva do então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, segundo reportagens do Estadão”.

Vejamos até que ponto o “mito” continuará imune ou impune, diante do desmonte e queda de uma máscara, mais falsa que uma nota de três reais. Aguardemos os novos capítulos, não duvide, eles virão.

Foto: Imagem de divulgação

Repórter: Jota Santos


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