Indo direto ao ponto,
começa a valer a partir de hoje, quarta-feira (01), os novos valores dos combustíveis. O que todos
já deveriam saber é que, isso é inevitável que aconteça. Já estamos ouvindo um
burburinho por parte principalmente daqueles que não torce pelo
sucesso do governo atual. Precisamos lembrar que, o governo passado segurou os
preços com uma finalidade muito clara, isso não é uma acusação é uma
constatação, tanto o valor dos combustíveis, quanto o do Auxílio Brasil, estava
sendo usado como uma moeda de troca, o velho “Toma Lá Dá Cá”. A conduta da
velha política que o brasileiro conhece muito bem. Mas antes de criticarmos
vamos tentar entender como vai ser esse aumento, acompanhemos as informações:
“Levando em
consideração a redução de r$ 0,13 no litro da gasolina vendida nas refinarias,
anunciada pela Petrobras mais cedo, o impacto final para o consumidor será de
R$ 0,34 por litro, segundo o governo. A reoneração da gasolina e do etanol é
apenas parcial, já que, antes da MP de Bolsonaro, que foi prorrogada por Lula
até ontem, os valores chegavam a R$ 0,69 e R$ 0,24, respectivamente. Já os
tributos sobre diesel, biodiesel e gás de cozinha permanecerão zerados até o
fim deste ano, conforme já era previsto. A Petrobras também anunciou, ontem, a
redução em R$ 0,08 por litro do preço do diesel.
Vale destacar ainda
que a cadeia distributiva tem liberdade para praticar preços, por isso, o valor
de fato praticado pelos postos de gasolina ao consumidor final pode variar.
O ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, reforçou que aguardou o anúncio do reajuste da
Petrobras para bater o martelo sobre a volta das alíquotas de PIS/Cofins, e
afirmou que o retorno da cobrança dos tributos visa corrigir as distorções de
uma medida eleitoreira, tomada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. "Nosso
compromisso é de recuperar as receitas que foram perdidas ao longo do processo
eleitoral por razões demagógicas, medidas às vésperas das eleições para tentar
defender o quadro desfavorável do então governo", disse.
Segundo o ministro, a
intenção do governo é promover uma tributação maior sobre combustíveis fósseis,
como a gasolina, em comparação com os renováveis, como o etanol, estimulando o
uso de produtos mais sustentáveis. "Essa solução atendeu a um princípio
ambiental. Nós estamos favorecendo o consumo de um combustível não fóssil,
portanto, muito menos poluente do que a gasolina", declarou.
A medida provisória
estabelecendo as novas alíquotas será publicada pelo governo hoje. De acordo
com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a reoneração
parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho, prazo que dura uma MP.
Isso abre espaço para que os impostos possam subir mais após esse período, pois
voltarão a ser praticadas as alíquotas vigentes antes da desoneração, que são
maiores.
A redução de preços
da Petrobras também não tem prazo de validade, visto que a empresa está sujeita
à volatilidade dos Preços de Paridade de Internacional (PPI), que vincula o
preço dos derivados de petróleo nas refinarias ao comportamento das cotações,
em dólares, no mercado internacional. Segundo Haddad, a política de preços da
petroleira não entrou em discussão.
Foto: Imagem de
divulgação
Repórter: Jota Santos
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