segunda-feira, 24 de abril de 2023

CPI DAS FAKE NEWS: SOLUÇÃO OU MAIS UM CIRCO

Indo direto ao ponto, a onda de Fake News que se proliferou nos últimos quatro anos, patrocinada por extremistas, ainda geram muitos frutos degradantes, que continua e contaminam o mundo digital. É urgente, leis específicas que regulamente as ações nesse mundo digital. Há um debate na Câmara dos Deputados, em Brasília, sobre a criação ou não de uma CPI das Fake News. Na nossa opinião, o impasse não é se haverá essa CPI, mas a seriedade dessas comissões. Tivemos um exemplo nada positivo, com a CPI da pandemia, que até hoje esperamos punições para os responsáveis pela negligência que levaram, muitos brasileiros que poderiam estar vivos, terem perdido as suas vidas por irresponsabilidades dos indivíduos que estavam na direção dessa nação. Se a CPI das Fake News for só mais um circo para parlamentares se exibirem e no final acabar em pizza, é melhor não perdermos tempo com essa palhaçada. Mas, se finalmente essas criaturas que foram eleitas para representarem o povo, tomarem consciência das suas responsabilidades, que essa CPI seja a pauta da moralização e punição aos disseminadores de ódio, nas plataformas digitais.

 

“Líderes partidários aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) esperam votar e aprovar nesta quarta-feira (26) a urgência do Projeto de Lei (PL) das Fake News. A oposição, por outro lado, defende a criação de uma comissão especial para debater mais profundamente o texto. A informação é da Folha de S. Paulo.

Se a urgência for aprovada, o projeto pode ser levado diretamente ao plenário. Em caso contrário, precisa passar antes por comissões.

Enquanto os parlamentares aliados avaliam que não há entraves na votação e pretendem realizá-la independentemente de qualquer pressão, a crise provocada pela demissão do general Gonçalves Dias, do GSI, é a aposta da oposição para conseguir adiar a votação da urgência.

Em abril do ano passado, o requerimento para acelerar a apreciação do texto foi derrotado por oito votos - recebeu 249 votos a favor, mas precisava de 257. (M1)

Fotos: Divulgação

Repórter: Jota Santos


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